SEJAM BEM VINDOS Á ITACARÉ!

Itacaré, bem no meio do litoral sul baiano, tem uma formação geológica única no Nordeste Brasileiro!

A faixa costeira revela o encontro entre coqueiros, manguezais, praias de águas cristalinas, rios, cachoeiras, trilhas e a cidade com o povo espontâneo e sorridente que está em cada esquina confirmando as boas vindas.
Aqui não faltam opções de diversão e lazer para qualquer idade. Reconhecida como um dos melhores picos de surfe do Estado da Bahia, Itacaré recebe durante o ano todo gente do mundo inteiro, que vem desfrutar da energia que é estar em contato em tempo integral com a natureza seja nas praias, trilhas, cachoeiras ou passeios pelo Rio de Contas.
No fim da tarde um breve passeio pelo Centro Histórico da cidade encerra o dia de forma agradável e prepara os mais animados para o que vem depois.
A vida noturna de Itacaré é um capítulo a parte. Com muito reggae, forró e rock a cidade se ilumina e esquenta o comércio e o movimento dos bares e restaurantes. Itacaré mistura os ingredientes perfeitos para uma noite de agito e badalação: festas, música, gente bonita... tudo sob um lindo céu estrelado.

BELEZAS NATURAIS

Cachoeira da Pancada Grande (Parque Michelin)

Com lindas praias a cidade de Itararé chama a atenção por ter praias um pouco diferentes do resto do estado baiano, com pequenas enseadas, cercada por costões e cobertas de mata atlântica. Algumas praias da região são as melhores para o surf de todo o nordeste. 
O melhor de Itacaré é a sua natureza exuberante. O conjunto excepcional de matas, rios, cachoeiras, manguezais e praias possibilitam experiências inesquecíveis. A harmonia da mata com cachoeiras e praias é das mais exóticas e belas já vistas no litoral brasileiro.

A cachoeira da Pancada Grande fica a 48 kms ao sul de Valença, localizada numa APA (área de proteção ambiental) de 50 hectares de extensão. Possui uma queda d’água de 50m e é cercada por densa vegetação. O poço principal é grande e perfeito para um bom banho. Mas cuidado com a correnteza. Passeios subindo o rio também são possiveis através de uma escada ao lado da cachoeira. O visual privilegiado da região de Ituberá compensa a subida cansativa.

SOLO


Itacaré também é conhecido devido a uma formação geológica no Nordeste Brasileiro, com uma faixa costeira dotada de solo fértil e falésias rochosas, e por isso a Mata Atlântica avança até o mar. Itacaré também é caracterizada por Planícies e Tabuleiros Litorâneos.

(Solo de Itacaré)

CLIMA

Com um clima tropical quente e úmido e temperatura média anual de 25ºC, Itacaré pode ser visitada durante o ano todo, pois tem sol em mais de 300 dias do ano e águas quentes tanto no verão, quanto no inverno.

Verão:

Ocorrem pancadas de chuva que refrescam o clima muito quente;

Outono:

Ocorrem períodos irregulares de chuvas;

Inverno:

As chuvas ficam frequentes e deixam o clima mais úmido;

Primavera:

Mesmo com muito Sol, o clima quente fica confortável;

As chuvas se concentram nos meses de maio à julho e o período de seca vai de agosto a fevereiro.

VEGETAÇÃO

A vegetação da região de Itacaré é basicamente Mata Atlântica, predominante na região.

Caracterizada pelo fato de estar sempre verde  (perenófilia)  possui densa vegetação arbustiva, composta por samambaias, arborescentes, bromélias  trepadeiras. As arvore podem atingir até 50m.

O encontro do rio com o mar forma um estuário que sofre a influência das marés e possui tipicamente água salobra. Um aspecto muito importante é que, devido aos nutrientes que as águas de terra transportam, favorecem uma elevada produtividade biológica.

A flora da Mata Atlântica que circunda Itacaré, conta com mais de 20 mil espécies de plantas. Destas, 8 mil são endêmicas (não se encontra em nenhum outro lugar do mundo) . Ela é destacada pela grande diversidade da sua flora, sobretudo  bromélias e orquídeas. Estudos afirmam haver mais 454 espécies de árvores por hectare.

O cacau  (apelidado de "ouro negro"), reinou por longos aos nas matas da região. Diversas outras árvores frutíferas se encontram em Itacaré, como bananeiras, cajueiros, cajazeiros, coqueiros, jaqueiras, Ingazeiro, Jenipapeiro, etc..

                                                                         HIDROGRAFIA

(Rio de Contas em Itacaré)

O Rio de Contas é um capítulo à parte na vida de Itacaré. Ele nasce a 1.500 metros de altitude, na majestosa Serra da Tromba (Município de Piatã) na Chapada Diamantina, e percorre cerca de 620 km até atingir Itacaré. Sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 53.334 km², o que corresponde a 10,2% do território estadual.

Subindo de Itacaré em direção a Taboquinhas maravilhosas cachoeiras como a do Cleandro e Pancada Grande oferecem banhos refrescantes em perfeito contato com a mata Atlântica. 

Manguezais, bromélias, pássaros, ilhotas completam a atmosfera perfeita deste inigualável berçário de vida e cor. Restaurantes típicos em suas margens, entre coqueirais recebem com iguarias e simpatia típica desta localidade. Águas cristalinas, temperatura agradável, amplas margens, o Rio de Contas do interior até seu deságue nas praias de Itacaré oferece um espetáculo de águas deslumbrante que nos conta a história da Bahia.

Como se pode imaginar, o rio foi, durante muito tempo, a principal via de interligação dos diversos povoados de Itacaré e de outros municípios. Hoje, o Rio de Contas é um atrativo turístico importantíssimo; através dele podemos, por exemplo, entrar em contato com o mangue, que segundo os estudiosos é o berço de toda a vida. Além disso, ele também é a via de acesso para vários outros atrativos – pesca esportiva, cachoeiras e rafting, por exemplo.

O passeio de canoa subindo o Rio é uma opção ainda pouco explorada pelas agências turística, mas que deve ser incluída no roteiro de viagem.

Com a inauguração da 2ª Etapa da Rodovia BA001 ligando Itacaré a Maraú, o acesso e a ponte sobre o Rio de Contas (distante a 9 Km da sede) foram estrategicamente construídos para presentear os viajantes: um visual indescritível especialmente no pôr-do-sol.

CARACTERÍSTICAS E COMPOSIÇÃO DO MANGUE

     

Ao longo do Rio das Contas  encontra-se um panorama extraordinário deste tipo de vegetaçao. Durante a  maré baixa, um emaranhado de raízes são totalmente expostas. Suas formas artisticamente desenhadas pela natureza dão asas a imaginação.   È possível  observar milhares de caranguejos, goiamuns e aratus. 

Durante a maré alta, as  raízes submersas na água formam um abrigo natural para animais marinhos se esconderem de seus predadores. Sendo um dos ecossistemas mais produtivos do planeta, os manguezais  se torna um verdadeiro berçário de organismos jovens, incubadoras de novos seres.

Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira.
O solo do manguezal caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por possuir grande quantidade de matéria orgânica em decomposição, por vezes apresenta odor característico, mais acentuado se houver poluição. 
A biodiversidade dos manguezais se traduz em significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Nesses ecossistemas se alimentam e reproduzem mamíferos, aves, peixes, moluscos e crustáceos, entendidos os recursos pesqueiros como indispensáveis à subsistência tradicional das populações das zonas costeiras.
 O mangue é composto por apenas três tipos de árvores (Rhizophora mangle – mangue-bravo ou vermelho, Avicena schaueriana – mangue-seriba ou seriúba – e Laguncularia racemosa – mangue-branco) que podem chegar a até 20 metros de altura em alguns lugares do país. Esse tipo de ecossistema se desenvolve onde há água salobra e em locais semi abrigados da ação das marés, mas com “canais” chamados gamboas que permitem a troca entre água doce e salgada. Seu solo é bastante rico em nutrientes e matéria orgânica com características lodosas e, composto por raízes e material vegetal parcialmente decomposto (turfa).

IMPORTÂNCIA DA RECONSTRUÇÃO DA BA 001 PARA A REGIÃO

(BA OO1)

Pela sua importância na ligação viária de Salvador  com a Região Sul do Estado, Cabe destacar a conclusão e inauguração das obras da Rodovia Camamu–Itacaré, extensão de 13,6km, e da ponte de 320m sobre o Rio de Contas. Esse ação representa um marco na infraestrutura da Bahia, beneficiando toda  a costa baiana, desde a ilha de Itaparica até Ilhéus, passando por Valença, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Igrapiúna, com investimento, nessa etapa, de R$ 37,4 milhões, sendo desembolsados R$ 10,5 milhões em 2009. Durante a implantação dessa rodovia, foi exercido controle ambiental, resultando em uma obra de excelente padrão de qualidade e, principalmente, ecologicamente sustentável.

VISTA DA BAÍA DE CAMAMU

(Vista da Baía de Camamu - BA 001)

(Vista da Baía de Camamu - BA 001)

Terceira maior baía do Brasil em volume de águas, depois das baías de Todos os Santos e de Guanabara, a Baía de Camamu abriga uma variedade de ilhas de todos tamanhos, além de praias, florestas e manguezais ainda bem preservados. Com ventos constantes e águas fundas e calmas, a Baía de Camamu oferece condições favoráveis para velejar e muitos pontos seguros para ancorar.

PARQUE MICHELIN

Michelin preserva Mata Atlântica e revitaliza área no sul da Bahia

Um dos maiores corredores ecológicos do Brasil, em plena Mata Atlântica, no Sul da Bahia, com uma área de cerca de três mil hectares, está sendo formado pela Michelin, permitindo que a fauna e a flora da região possam se restabelecer por completo no local.

Apoiado por ambientalistas e entidades de defesa do meio ambiente, o esforço da empresa para preservar a área é parte do projeto mundial Desempenho e Responsabilidade Michelin, que tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.

                                                         

No sul da Bahia está localizada uma das duas plantações de seringueiras que a Michelin possui no país – a outra está no município de Itiquira, em Mato Grosso – que além da produção de borracha, realiza estudos de combate ao fungo que ataca as seringueiras, o Microcyclus ulei, em moderno Centro de Pesquisas instalado na área.

(Trilha das Andorinhas - Parque Michelin)

Para Edouard Michelin, CEO do Grupo Michelin, o projeto está totalmente enraizado nos valores da empresa. “Não se pode reduzir a definição da empresa à sua dimensão econômica. Só garantiremos o futuro da humanidade se não nos esquecermos da qualidade de vida e da responsabilidade com o meio ambiente”.

Novo espaço da Cachoeira da Pancada Grande

Integrada à área do corredor ecológico, a Cachoeira da Pancada Grande é um dos pontos de referência da região. Junto com a Prefeitura de Ituberá (BA), a Michelin revitalizou o espaço da cachoeira, onde a população local e turistas podem fazer caminhadas e contemplar a natureza com infra-estrutura e informações detalhadas sobre a região.

Com a revitalização, o novo espaço conta com um estacionamento para mais de 100 automóveis, a sinalização de toda a área, a criação do Centro -Michelin de Referência Ambiental, a restauração da escada lateral da cachoeira, a construção de duas pequenas plataformas para observação, o encascalhamento das estradas de acesso, além de novo paisagismo.

(Cachoeira da Pancada Grande)

O novo espaço, localizado em área das Plantações Michelin da Bahia, deverá provocar um aumento do fluxo de turistas no local, além de atender a população da região. A Michelin e a Prefeitura de Ituberá pretendem transformar o Espaço da Cachoeira de Pancada Grande numa referência de Ecoturismo e despertar a consciência da população para a importância da preservação -ambiental e da convivência harmoniosa entre o Homem e a Natureza.

Centro Michelin de Referência Ambiental

Ao lado da Cachoeira, foi restaurada a casa de máquinas de uma antiga -usina hidrelétrica que funcionava no local. Ali foi montado o Centro Michelin de Referência Ambiental, um local para cursos e palestras relacionados à proteção do meio ambiente. Este espaço também será utilizado para a realização de oficinas com grupo de adolescentes voluntários das Plantações Michelin da Bahia, que desenvolverão seus talentos e aptidões a serviço da comunidade. -Todos estarão sob a responsabilidade do Programa de Formação de Adolescentes Voluntários.

INFORMAÇÕES DA CIDADE DE ITACARÉ

LOCALIZAÇÃO 

Itacaré está localizada no Litoral Sul do Estado da Bahia na chamada Costa do Cacal. 

HISTÓRIA DA CIDADE

Itacaré tem suas origens mais remotas em uma aldeia indígena que viviam da caça, pesca e agricultura de subsistência. Nesta região a colonização portuguesa teve início por volta de 1530, com a implantação das capitanias hereditárias. Os portugueses trouxeram consigo os Jesuítas que tinham como um de seus objetivos a demarcação de terras. Por volta do ano de 1720, o Jesuíta Luis da Grã ergueu uma capela sob a invocação de São Miguel, batizando a população com o nome de São Miguel da Barra do Rio das Contas. Ainda assim, o povoado só se tornaria um município em 1732, por obra e graça da Condessa do Resende – Dona Maria Athaíde e Castro. A Condessa era a donatária da capitania de Ilhéus e, em 26 de janeiro, elevou Itacaré à categoria de município.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA PARA A REGIÃO QUE ESTÁ LOCALIZADA

Durante um século sua economia baseou-se na produção cacaueira, o lugar surpreende com suas paisagens naturais. Uma perfeita combinação entre a natureza preservada, mar cristalino e hábitos de um Brasil que não existe mais. O encontro de uma pequena serra forrada de Mata Atlântica com mar quente e limpo do Nordeste criou uma paisagem de rara beleza. São dezoito praias na região. Umas curtas outras longas, umas tranquilas e outras cheias de belas ondas.

TRAJETO (FEIRA - ITACARÉ)

Distância: 362 Km aproximadamente.